Pirkei Peilim


Ética dos Peilim

A Chazit Hanoar, por ser um movimento juvenil ideológico, que está sempre buscando sua coerência, assim como a de seus peilim, embasada nos valores de nossa Visão e no nosso judaísmo, questionou-se e realizou um processo de aprofundamento de nossa Visão e nossos valores no geral, resultando no que chamamos de Pirkei Peilim, ou seja, a Ética dos Peilim. O Pirkei Peilim (Ética dos Peilim) foi construído pelos peilim da Chazit Hanoar em processo local e continental e foi aprovado em nosso Pemach 2014 (Peguicha LeManhiguei Chazit Hanoar) e finalizado no Pemach 2015, o encontro de todas as lideranças da Chazit Hanoar continental. O Pirkei Peilim se propõe a definir melhor os valores de nossa Visão e nossas práticas em relação a esta.


Definições do Pirkei Peilim:




Selecione um ponto do Pirkei Peilim

Ser livre é ter a possibilidade de fugir dos padrões comuns, em um ambiente confortável, sem ser julgado ou coibido por isso.

Uma vez que a existência humana se dá a partir de relações, a liberdade só é efetiva quando, se necessário, abrimos mão de possibilidades individuais em prol do grupo, em pactos que nos conectam com o Outro.

Liberdade coletiva e individual são complementares. Porém, a liberdade coletiva é mais significativa que a individual, pois quando estamos em grupo podemos conquistar e construir objetivos que não poderíamos atingir sozinhos.

Temos a consciência de que a liberdade é um direito de todos, e que vivemos em um mundo em que nem todos a possuem. É nosso dever lutar para que todos os indivíduos e grupos possam ser livres.

O judaísmo vai além de uma elaboração cultural que buscamos preservar e desenvolver. Vemos nos valores, práticas e costumes judaicos, ferramentas para construirmos um mundo mais livre, sendo o judaísmo um meio fundamental para alcançarmos nossos objetivos.

O Chaver Chazit (seja Pail ou Chanich) deve assumir um papel ativo em seu próprio processo educativo, através da análise, crítica e educação democrática. Desse modo, o Chaver exerce liberdade sobre sua educação.

Acreditamos no respeito não apenas como base das relações interpessoais, mas, também, como ponto de partida para a ampla gama de valores nos quais se apoia nossa Tnuá. O respeito parte do indivíduo e implica o necessário reconhecimento do Outro. Por isso, encontramos em nossa Concepção Educativa o diálogo como princípio fundamental para nosso relacionamento.

O Respeito é um dos alicerces do nosso movimento porque se trata do diálogo, da responsabilidade coletiva e do reconhecimento mútuo. Esses princípios devem pautar as práticas e posturas cotidianas do Chaver Chazit, seja dentro ou fora do marco Tnuatí.

Uma sociedade respeitosa não pode se apoiar em preconceitos. Para que enfrentemos isso, é necessário mais do que passividade. É nosso dever lutar para que todos os indivíduos e grupos sejam respeitados, o que inclui rever nossos pequenos hábitos, que podem carregar preconceitos interiorizados.

O judaísmo vai além de uma elaboração cultural que buscamos preservar e desenvolver. Vemos nos valores, fontes e práticas judaicas, referências para o respeito que buscamos como Tnuá e indivíduos. Afinal, o judaísmo é um meio de descoberta e construção de nossa identidade.

Respeitar nossos educandos significa entender suas necessidades e especificidades, e nunca nos colocarmos como superiores a eles, compreendendo as diferentes etapas de um processo educativo.

Consciência Ambiental é a compreensão da intrínseca relação que existe entre o ser humano e a natureza, e não apenas o que conhecemos como preservação ecológica. O meio ambiente não é apenas um palco onde agimos, mas parte indissociável de nossa existência.

A racionalidade é a especificidade do ser humano como espécie, o que não o coloca como superior aos demais seres vivos, apenas nos traz responsabilidade pela harmonia do meio ambiente.

Atualmente, nos relacionamos com o meio ambiente através de um consumismo inconsciente, desenfreado e insustentável. Sendo assim, devemos lutar contra essa concepção de mundo e suas implicações políticas, sociais, econômicas e, portanto, ecológicas.

A educação tnuatí deve promover ao Chaver o despertar da sensibilidade em relação ao seu redor. O indivíduo chazitiano deve procurar conhecer as consequencias de suas ações no meio e buscar práticas para erradicar os prejuízos.

Entendemos como justiça social a busca por um estado em que o acesso às riquezas sociais, culturais, econômicas e tecnológicas produzidas pela sociedade, bem como aos recursos naturais indispensáveis à vida não seja determinados pelas condições sociais e de nascimento de cada ser humano.

Ressaltamos ainda que, nesse estado, as relações pessoais e com o meio ambiente devem estar pautadas por respeito e liberdade, tais como os definimos em nosso Pirkei Peilim. Nesse sentido, encontramos referência na metáfora de uma época messiânica de justiça e paz, ilustrada na visão de nossos profetas.

As injustiças sociais não devem ser naturalizadas, e sim reconhecidas como consequências de um processo histórico, cultural, econômico e social. Resaltamos que o modelo atual em que vivemos tambem contribui para a continuidade desse processo. Tal processo culmina em injustiças sociais tanto relativas à má distribuição dos recursos citados anteriormente, como também questões identitárias relativas a gênero, sexualidade, etnia, religião e outras.

Devemos buscar nos mitos, história, costumes, leis e valores judaicos elementos que constituem também um projeto de reorganização da sociedade coerente com os valores chazitianos.

Portanto, é nosso dever lutar pela construção dessa sociedade coerente que almejamos. Para isso, é preciso tanto um trabalho de conscientização e desconstrução de paradigmas, visando um cambio na mentalidade de nossa civilização, como o estabelecimento de políticas e estruturas sociais que não reproduzam e vão contra essas injustiças. Estrutura e mentalidade estão relacionadas de forma complexa e constroem­-se mutuamente.

Aprovado no Pemach (Peguisha LeManhiguei Chazit Hanoar) realizado em Porto Alegre, em Outubro de 2014 e finalizado no Pemach 2015
Ser livre é ter a possibilidade de fugir dos padrões comuns, em um ambiente confortável, sem ser julgado ou coibido por isso.

Uma vez que a existência humana se dá a partir de relações, a liberdade só é efetiva quando, se necessário, abrimos mão de possibilidades individuais em prol do grupo, em pactos que nos conectam com o Outro.

Liberdade coletiva e individual são complementares. Porém, a liberdade coletiva é mais significativa que a individual, pois quando estamos em grupo podemos conquistar e construir objetivos que não poderíamos atingir sozinhos.

Temos a consciência de que a liberdade é um direito de todos, e que vivemos em um mundo em que nem todos a possuem. É nosso dever lutar para que todos os indivíduos e grupos possam ser livres.

O judaísmo vai além de uma elaboração cultural que buscamos preservar e desenvolver. Vemos nos valores, práticas e costumes judaicos, ferramentas para construirmos um mundo mais livre, sendo o judaísmo um meio fundamental para alcançarmos nossos objetivos.

O Chaver Chazit (seja Pail ou Chanich) deve assumir um papel ativo em seu próprio processo educativo, através da análise, crítica e educação democrática. Desse modo, o Chaver exerce liberdade sobre sua educação.
Acreditamos no respeito não apenas como base das relações interpessoais, mas, também, como ponto de partida para a ampla gama de valores nos quais se apoia nossa Tnuá. O respeito parte do indivíduo e implica o necessário reconhecimento do Outro. Por isso, encontramos em nossa Concepção Educativa o diálogo como princípio fundamental para nosso relacionamento.

O Respeito é um dos alicerces do nosso movimento porque se trata do diálogo, da responsabilidade coletiva e do reconhecimento mútuo. Esses princípios devem pautar as práticas e posturas cotidianas do Chaver Chazit, seja dentro ou fora do marco Tnuatí.

Uma sociedade respeitosa não pode se apoiar em preconceitos. Para que enfrentemos isso, é necessário mais do que passividade. É nosso dever lutar para que todos os indivíduos e grupos sejam respeitados, o que inclui rever nossos pequenos hábitos, que podem carregar preconceitos interiorizados.

O judaísmo vai além de uma elaboração cultural que buscamos preservar e desenvolver. Vemos nos valores, fontes e práticas judaicas, referências para o respeito que buscamos como Tnuá e indivíduos. Afinal, o judaísmo é um meio de descoberta e construção de nossa identidade.

Respeitar nossos educandos significa entender suas necessidades e especificidades, e nunca nos colocarmos como superiores a eles, compreendendo as diferentes etapas de um processo educativo.
Entendemos como justiça social a busca por um estado em que o acesso às riquezas sociais, culturais, econômicas e tecnológicas produzidas pela sociedade, bem como aos recursos naturais indispensáveis à vida não seja determinados pelas condições sociais e de nascimento de cada ser humano.

Ressaltamos ainda que, nesse estado, as relações pessoais e com o meio ambiente devem estar pautadas por respeito e liberdade, tais como os definimos em nosso Pirkei Peilim. Nesse sentido, encontramos referência na metáfora de uma época messiânica de justiça e paz, ilustrada na visão de nossos profetas.

As injustiças sociais não devem ser naturalizadas, e sim reconhecidas como consequências de um processo histórico, cultural, econômico e social. Resaltamos que o modelo atual em que vivemos tambem contribui para a continuidade desse processo. Tal processo culmina em injustiças sociais tanto relativas à má distribuição dos recursos citados anteriormente, como também questões identitárias relativas a gênero, sexualidade, etnia, religião e outras.

Devemos buscar nos mitos, história, costumes, leis e valores judaicos elementos que constituem também um projeto de reorganização da sociedade coerente com os valores chazitianos.

Portanto, é nosso dever lutar pela construção dessa sociedade coerente que almejamos. Para isso, é preciso tanto um trabalho de conscientização e desconstrução de paradigmas, visando um cambio na mentalidade de nossa civilização, como o estabelecimento de políticas e estruturas sociais que não reproduzam e vão contra essas injustiças. Estrutura e mentalidade estão relacionadas de forma complexa e constroem­-se mutuamente.


Consciência Ambiental é a compreensão da intrínseca relação que existe entre o ser humano e a natureza, e não apenas o que conhecemos como preservação ecológica. O meio ambiente não é apenas um palco onde agimos, mas parte indissociável de nossa existência.

A racionalidade é a especificidade do ser humano como espécie, o que não o coloca como superior aos demais seres vivos, apenas nos traz responsabilidade pela harmonia do meio ambiente.

Atualmente, nos relacionamos com o meio ambiente através de um consumismo inconsciente, desenfreado e insustentável. Sendo assim, devemos lutar contra essa concepção de mundo e suas implicações políticas, sociais, econômicas e, portanto, ecológicas.

A educação tnuatí deve promover ao Chaver o despertar da sensibilidade em relação ao seu redor. O indivíduo chazitiano deve procurar conhecer as consequencias de suas ações no meio e buscar práticas para erradicar os prejuízos.

Aprovado no Pemach (Peguisha LeManhiguei Chazit Hanoar) realizado em Porto Alegre, em Outubro de 2014 e finalizado no Pemach 2015