Notícias do Shnat

Shnat 2006

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    Queridos chaverim, Sabemos que faz muito tempo que não escrevemos, por isso prometemos, a partir de agora, manter sempre o contato, atolando vocês de noticias. Estamos aqui, no mesmo lugar que estávamos há 2 meses atrás, escrevendo pela primeira vez (agora os 10 computadores já funcionam!!) e com muito mais novidades para contar.

    Metade do tempo que ficaremos no Machon já passou. Nesse período aprendemos muito sobre os mais diversos temas, como Judaísmo, Sionismo, Shoah, Educação, Inteligência Emocional, Técnicas de Hadracha, Administração e Profissionalização da Tnuá, entre muitas outras matérias que somente aqui poderíamos aprender. As aulas são dadas das mais diversas formas, formal e não-formal. Além das aulas, faz parte da nossa rotina participar de chuguim (música, artes, dança, etc.) e de algum tipo de trabalho comunitário (palhaços médicos, ajudar crianças deficientes, ecologia e etc.).

    Além das aulas, já fizemos muito mais por aqui. Fizemos um Tiul (passeio) ao sul de Israel, onde conhecemos vários lugares como Eilat, onde vimos os corais e a fronteira com o Egito e Jordânia, Mizpe Ramon e Arad, duas pequenas cidades no meio do deserto. Fizemos longas e árduas caminhadas pelo deserto do Neguev, onde conhecemos alguns Kibutzim, como Lotan - um kibutz totalmente ecológico -, Sde Boker - onde está o túmulo de Ben Gurion e Yot Vatah - onde produzem o delicioso e famoso leite achocolatado e outros produtos derivados de leite.

    Subimos a Massada, onde conhecemos uma das 3 primeiras sinagogas do mundo e, para acabar, conhecemos o Mar Morto, o local mais baixo do mundo (400 metros abaixo do nível do mar), onde brincamos de boiar na água, que possui 1/3 de sal. Quando entramos no mar, todos nossos machucados curaram instantaneamente.

    Também fomos a um seminário no norte junto com toda a Chazit, aonde conhecemos Haifa e Zicron Yacov, num hotel numa montanha, onde o lobby era no andar 19 e os números iam descendo, até chegar ao primeiro andar, num elevador que andava na diagonal. Ao fim do tiul entramos de férias do machon por 12 dias.

    Fomos ao Boombamela (Leon e Dinho), festival de música e cultura de 3 dias, onde todos dormem em barracas na praia de Nitzanim. Passamos nosso Seder de Pessach na praia de Tel Aviv, em nossa super barraca com janelas e teto removível. Como todo bom judeu.

    De volta às aulas, passamos o dia de Iom HaShoá em Jerusalém. É incrível: todos param o que estão fazendo, quando toca a sirene de lembrança aos 6 milhões de mortos no holocausto, assim como Iom Hazicaron, em memória dos chaialim e civis que morreram em guerras e atentados terroristas. Depois de todo momento de tristeza destes dias, é incrível a mudança de humor do país quando chega Iom Haatzmaut (Dia da Independência), onde todos vão às ruas festejar (assim como em Purim) com muitas bandeiras e símbolos nacionais.

    Hoje (Iom Haatzmaut) fomos a um parque de diversões e agora estamos muito cansados e temos que sair do computador, pois tem gente querendo usar. Escreveremos o mais breve possível, contando mais notícias e talvez algumas fofocas, sobre quem esta engordando, namorando e etc.

Muitos Beijos

Chazak vê Alê Alice, Dinho, Laura, Leon e Paula

26/04/06


Opa, iae, comé que tá? Tudo bem?

Estamos aqui em Eretz há 12 dias, porém com muito mais de 12 histórias para contar. Saímos de Porto Alegre, rumo a São Paulo, onde encontramos toda a Chazit Brasil. Juntos fomos para Zurich (Suíça), onde ficamos um dia conhecendo a cidade. O frio estava de rachar e, curiosamente, todos os carros eram importados. Existem muitos trens e bondes em todas as ruas, a cidade é cinza e ninguém conversa nas ruas, só ouvíamos nossa própria voz. Zurich, apesar de rica, é uma cidade pequena, portanto, pudemos conhecer quase tudo.

De Zurich partimos para o aeroporto Ben Gurion e, de lá, fomos para um albergue, que parecia um hotel, em Jerusalém, onde iniciamos um seminário de integração e introdução ao shnat com todos os snifim da Chazit (36 peilim) e Noam (Tnua Massorti), num total de 45 peilim. Lá, tivemos peulót sobre continentalidade, história da Chazit, entre outras, onde pudemos conhecer os outros snifim e um pouco de Jerusalém.

Depois de 4 dias, partimos para Shoresh, onde passamos 3 dias no seminário Zeut Tnuatí, com todos os outros integrantes do Shnat de todas as Tnuot Noar.

Agora estamos em Kiriat Moriah (sede do Machon) há 3 dias e nossas aulas começam amanha. Aqui tem pessoas do mundo todo, desde África do Sul e Austrália, passando por Estônia e México.

Tudo é diferente do que se imagina ouvindo historias de shnatim passados. Ainda assim, existe uma grande semelhança. Não há como explicar. O Kotel é diferente das fotos que víamos: seu comprimento não passa de 60 metros, porem sua magia é contagiante, engrandecendo-o infinitamente. A comida é diferente: ruim para alguns, intragável para outros e bem tranqüila para os menos frescos. Já estamos sentindo falta de feijão, churrasco, e toda a comida de casa, porém, o shwarma é delicioso e sabemos que dele sentiremos falta.

Ok, estamos aqui no núcleo de informática (3 computadores funcionando hoje) e um boludo igual ao Geraldo Magela está quase nos batendo para sairmos daqui.

Estamos aqui há apenas 12 dias, mas já podemos ter certeza de que o shnat vai ser o melhor ano de nossas vidas, até agora.

Bom inicio de Semestre,

Chazak vê Alê

Alice, Dinho, Laura, Leon, Paula... Shnat 2006!

25/02/06