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A 5ª ALIÁ (1929-1939)


A 5ª Aliá trouxe mais de 250.000 judeus e transformou o caráter do Ishuv. Os olim vieram de diferentes países:

    Polônia, Alemanha, Áustria, Romênia, Grécia, Iêmen e Iraque. A 5ª Aliá começou com uma pequena quantidade de olim em 1929, mas em 1933, quando Hitler subiu ao poder na Alemanha, o fluxo aumentou consideravelmente. Entre 1933 e 1936, mais de 164.000 judeus entraram legalmente no país, e outros milhares de refugiados entraram como imigrantes "ilegais".

    A maioria (80%) estabeleceu-se nas cidades e povoados urbanos, e seus talentos e experiência elevaram os padrões comerciais e melhoraram o conforto urbano. Mais da metade dos recém-chegados foi viver em Tel Aviv. Em Haifa, a construção do primeiro porto moderno do país completou-se em 1933, e em Jerusalém expandiram-se os bairros judeus.

    Os judeus da Alemanha e Áustria - mais de um quarto do total - trouxeram uma importante contribuição ao progresso do Ishuv. Eles constituíam o primeiro grande grupo proveniente da Europa Central e Ocidental. Uma proporção relativamente alta destes judeus se compunha de médicos e de outras profissões liberais; dentre eles também vieram quase todos os músicos que formaram a nova Orquestra Filarmônica. 20% destes imigrantes estabeleceram novas moshavot, como:

    Kfar Ianai, Chavatzelet Hasharon; moshavim, como: Kfar Vitkin, Avichail; e kibutzim, como: Kfar Chaim, Maabarot.

    Nos anos 1936-39, foram estabelecidos 53 novos assentamentos - em sua maioria kibutzim - segundo o método Chomá Umigdal (cerca e torre).

    Em 1933 iniciou-se um novo tipo de imigração, chamada Aliá Jovem. Este processo foi amplamente financiado pela associação Hadassa, e organizado por sua líder, Henrietta Szold.

    Às vésperas da 2ª Guerra Mundial, a população judaica da Palestina era de 475.000 almas, e representava 40% do total dos habitantes do país.