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A 4ª ALIÁ (1924-1928)


Nos meados de 1924, iniciou-se uma nova onda de imigração, cuja composição social diferia da anterior. Houvera uma diminuição no fluxo de pioneiros, sobretudo por causa das restrições à saída da União Soviética. Por outro lado, estava havendo um aumento da imigração de gente de classe média - comerciantes e artesãos - sobretudo da Polônia.

    Este fato tinha duas causas:

* a crise econômica na Polônia e as restrições econômicas impostas aos judeus poloneses (daí o nome de "Aliá Grabski", por causa do nome do ministro de finanças polonês; 

* as severas limitações à imigração aos Estados Unidos, introduzidas em 1924.

    A maioria dos recém-chegados instalou-se nas cidades, sobretudo em Tel Aviv, pois eles não pretendiam mudar seu estilo de vida. Investiram parte de seu pequeno capital em oficinas e fábricas, pequenos hotéis, restaurantes e lojas, mas grande parte de seu investimento foi feito em construção.

    Além disso, a planície costeira desenvolveu-se bastante; foram fundados novos povoados, nas cercanias dos pomares de cítricos, como:

    Magdiel, Herzlia, Biniamina, Pardess Chana. No vale do Sharon foi fundada uma nova cidade, Natânia.

    A 4ª Aliá trouxe um total de 67.000 imigrantes ao país, metade dos quais da Polônia. Em 1926, porém, o fluxo foi suspenso por uma grave crise econômica. Dos 13.000 chegados em 1926, mais da metade abandonou o país. Em 1927, mais de 5.000 pessoas deixaram o país, e apenas 2.300 chegaram. Em 1928 o número de chegadas e partidas empatou - cerca de 2.000. Os primeiros sinais de recuperação econômica apareceram em 1929, e a aliá novamente começou a crescer.