Marco Allan Brado:

Booooa tarde gurizada! Começando mais uma vez a sessão mais legal do iton!!!

Que felicidade hein. Fazia tanto tempo que eu não começava a minha coluna tão feliz. Parabéns TriSiô, que banda mais louca....

Para começar, vou explicar a felicidade que abril com tudo o meu coração, e só me deu alegrias. Saímos campeões do desafio contra o Habonim e ainda por cima, largamos o campeonato, já classificados para a final, pois o nosso nível técnico era muitíssimo superior ao dos outros times. A nossa torcida não conseguiu sequer ser comparada às outras.

Fazia tempo que não tínhamos um plantel tão qualificado de madrichim. Podemos ilustrar isso com o nosso muro das lamentações, digo, das alegrias, que se manteve intacto e praticamente invicto nas nossas goleiras, Leon (Solelim). Leon nos fez lembrar os tempos de Papaléo, Túlio Millman e Tornaim, realizando belas defesas, que fizeram por merecer o apelido “muro”. O nosso time era, na verdade, uma grande variante, ou um grande carrossel, como o técnico Duda Faustinho de Luxemburgo apelidou essa máquina de fazer gols.

Precisamos dar destaque a alguns lances deste incrível campeonato: Salsa(Omanim) errou um passe na frente do gol e como se não bastasse escorregou no suor do juiz e caiu de bunda, Dan(Ne’urim) mostrou no mínimo frieza ao provocar o adversário abaixando seu calção, Victor(Amelim) depois de sofrer uma falta dura, se levantou e tirou uma meleca do nariz do adversário, que por sinal, ficou louco, Gus(Ofakim) nosso novo xodó, Zatz(Omanim) fez lembrar Nilmar ao cair feito um pipoqueiro para cavar um pênalti, Beto(Guiborim) deu um tom hilário ao jogo ao dançar que nem uma velha na frente da torcida do Habonim, nunca esqueceremos do maskir Bacaltchuk(Ofakim) que fez jus ao apelido de narigudo ao marcar um golaço com o famoso nariz e como se não bastasse, tínhamos dois craques, ou homens surpresa, na retaguarda, Gueibe perea(Guiborim) e Pablo(Ne’urim) que nos lembrou Goycochea.

Nunca esqueceremos da torcida mais fanática entre os movimentos juvenis do mundo que não parou de apoiar nem nos momentos ruins. Pegamos dois depoimentos dos lideres desta banda mágica, primeiro do tocador de bumbo, Pirula, que só nos disse “Maskiiir, maskir bem agitado” e num segundo momento do nosso maestro, Sibem(Amelim), que aos prantos nos recitou isso: “ Quem quiser saber quem sou, olhe para o céu azul e canta junto comigo, essa é a TriSiô”. Que espetáculo, que ousadia dessa torcida. E ainda dizem que torcida não ganha jogo...

Mudando do chimarrão pro mate, só preciso lembrar vocês que eu não esqueci dos meus queridos pimpolhos. Preciso dar ênfase nessa coluna a dois indiscutíveis destaques e a duas indiscutíveis decepções, já que sempre têm que começar pela parte ruim, as duas decepções da semana foram: Fi(Kovshim) que agora só quer saber de jogar basquete e esqueceu os seus bons tempos de goleiro no chodesh de 2006.E Carlos(Ne’urim) que parece ter desistido de ser o Carlitos Tevez ao largar o nosso bom e velho futebol dos sábados. Agora vem a parte boa, os meus destaques da semana vão para: Fábio(Mordim) que entrou em forma e agora ninguém segura mais ele, mesmo fracassando ao jogar de goleiro no último sábado, vejo nele grande potencial e o nosso querido Dudu(Ofakim) é ele mesmo, só precisa de um esforçinho a mais para virar um craque do futebol e esquecer Michael Jordan e etc.

É INDISCUTÍVEL: Já virou tradição cantar o hino da Chazit antes de cada partida                 decisiva.